“Não há lugar como o nosso lar”
Cresci com esta frase digna de “Mágico de Oz” na cabeça e encarava minha casa como um lar mesmo, um lugar que eu me sentia querido, seguro e um ambiente aconchegante.
Hoje em dia não é mais assim, desde que minha mãe faleceu, me sinto deslocado na minha própria casa, é estranho eu sei, mas acontece.
Não tenho meu quarto, não posso assistir TV direito, se chego tarde não posso fazer barulho e se estou na rua, sinto uma angustia enorme quando estou chegando perto de “casa”.
Cada vez sinto mais vontade de ter meu próprio canto, meu “porto seguro”, e o “sumiço” após a faculdade torna-se cada dia mais atraente.
Faltam dois anos e no momento, “paciência” é a palavra de ordem.
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