segunda-feira, 5 de abril de 2010

Crítica – Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland)



A Alice de Lewis Carroll cresceu e volta ao país das maravilhas para auxiliar Branca (Anne Hathaway) a voltar ao trono, que hoje é ocupado pela Rainha de Copas, sua irmã mais velha, a que sempre ordena que cortem a cabeça de alguém, vivida por Helena Bonham Carter, mulher de Tim Burton na vida real.

Esses dias estive pensando em como seria Harry Potter se fosse dirigido pelo Tim, creio que a surpesa seria realmente fantástica.

Voltando a Alice....

O filme começa quando Alice (Mia Wasikowska) sai do país das maravilhas, na sua primeira visita é claro, depois vem o casamento arranjado por sua mãe, Alice foge do casamento e é levada pelo coelho para o famoso buraco da árvore, que como diria Lucas Silva e Silva, “onde tudo pode acontecer”.

Lá no tal país, Alice pensa que tudo é um sonho, até que se lembra que já esteve ali. Encontra-se então com o Chapeleiro Maluco (Johnny Depp), que lhe informa sobre o dia que se aproxima, ela então, começa sua trajetória em busca da Rainha de Copas.





Temos um ótimo filme aqui, os gráficos utilizados, a caracterização dos personagens, confesso que fiquei com um pouco de medo do Johnny Depp fazer um papel igual ao Willy Wonka, mas apesar de realmente na primeira cena lembrar este papel, o ator foge do mesmo e rouba a cena.

É realmente muito prazeroso ver o que este filme se tornou, digo, uma história até então infantilizada, se mostra um grande atrativo para os adultos, e Burton ajuda muito para que isso ocorra; no filme é notável a marca do diretor do começo ao fim e é impossível não se deslumbrar com o visual proposto por ele.

Quase no final do filme, temos o Chapeleiro Maluco dançando Futterwacken, uma nítida homenagem à Michal Jackson e seu Moonwalk, dizem que esta homenagem foi devido ao fato de Caroll também ser acusado de pedofilia, mais isto não importa, o filme é brilhante do começo ao fim.

Avaliação: Ótimo.

0 comentários:

Postar um comentário